5 de fevereiro de 1985: O dia em que o futebol começou a mudar para sempre
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5 de fevereiro de 1985: O dia em que o futebol começou a mudar para sempre
Redação
5 fevereiro 2025Última atualização: 5 fevereiro 2025
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Hoje, 5 de fevereiro, é um dia que será lembrado por toda a eternidade no futebol. Há exatos 40 anos, na Ilha da Madeira 🇵🇹, nascia um garoto que se transformaria em um ícone global. O nome dele? Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro.
Cristiano cresceu em uma família humilde, onde o pai, José Diniz, e a mãe, Maria Dolores, trabalhavam incansavelmente para dar o básico aos filhos.
O cenário era tão apertado que, em uma das lembranças mais marcantes de sua infância, ele e os amigos foram ao McDonald's pedir sobras de comida.
Mas em meio à luta, o futebol se apresentou como a válvula de escape. Desde os 8 anos, Ronaldo jogava nas ruas da Madeira. E quem o empurrou a sonhar grande foi o próprio pai, sempre ao seu lado.
Aos 11 anos, com uma coragem imensa, ele tomou a difícil decisão de deixar sua família e ir a Lisboa para integrar as categorias de base do Sporting e iniciar a jornada rumo ao estrelato.
(Imagem: X)
Mas um susto quase o tirou do seu sonho. Aos 15 anos, foi diagnosticado com síndrome do coração acelerado, que só poderia ser tratado com cirurgia cardíaca. A alternativa? Parar de jogar futebol para sempre.
Contudo, não seria ele quem desistiria tão facilmente. A cirurgia foi um sucesso, e Cristiano voltou com força total ao jogo.
Em 2002, já com a camisa do Sporting, Ronaldo estreava como profissional, e mal sabia ele que sua vida estava prestes a mudar num amistoso contra o Manchester United.
O jovem português fez uma exibição de gala, e Sir Alex Ferguson, então treinador dos Red Devils, não hesitou em pedir sua contratação. O resto é história…
292 jogos
118 gols
3x Campeão da Premier League (2006/07, 2007/08, 2008/09)
1x Campeão da Champions League (2007/08)
Melhor Jogador do Mundo pela FIFA (2008)
(Imagem: Getty Images)
Mas, como não poderia ser diferente para alguém com tanta ambição, Cristiano não parou por aí. Em 2009, se transferiu para o Real Madrid por 93,9 milhões de euros, a maior transferência da história na época.
No Bernabéu, se tornou uma lenda viva ao se coroar como o maior artilheiro da história do clube, com 450 gols em 438 jogos, liderando a equipe a conquistar 4 Ligas dos Campeões.
(Imagem: Getty Images)
Em 2018, Ronaldo deu uma guinada surpreendente e se transferiu para a Juventus. Na primeira temporada, levou o time à conquista da Serie A e da Supercopa da Itália. Golaços e recordes se acumulavam a cada jogo.
A tão esperada volta pra casa…
…não teve o roteiro imaginado. O retorno ao Manchester United foi polêmico. Em seu 2° ciclo no clube inglês, os atritos com o técnico Erik Ten Hag se tornaram inevitáveis, e em 2022, CR7 fez as malas e seguiu para o Al-Nassr, da Arábia Saudita.
Mas, se alguém pensou que o tempo o faria perder a forma, ele respondeu com um verdadeiro show de bolas na rede. Até o momento, já são 116 participações pra gols em 95 partidas.
Como um bom vinho português, CR7 vai ficando ainda melhor quanto mais velho. Desde o início da sua carreira até os 30 anos, o “gajo” marcou 463 gols. Já nas últimas 10 temporadas, foram 460 gols — veja o comparativo ano a ano aqui.
O herói de uma nação
Porém, sua história não se limita somente aos clubes. Na seleção portuguesa, Ronaldo também tem seu nome marcado em ouro. Em 2016, levou o país ao 1° título da Eurocopa, e, 3 anos depois, conquistou a Liga das Nações.
O mais completo de todos?
Em entrevista recente ao canal GOAT, Ronaldo não escondeu a sua opinião sobre sua posição no futebol:
Respeito quem gosta de Messi, Maradona ou Pelé, mas eu sou o mais completo. Sou o melhor jogador da história. Não vi ninguém melhor do que eu.
(Imagem: Al-Nassr)
Mesmo que essa discussão de quem é o maior de todos os tempos seja polêmica e cheia de subjetividade, é inegável que é um dos maiores e melhores de todos os tempos.
Hoje, ao entrar para o time dos “enta”, CR7 não é só um jogador de futebol, mas um exemplo de como o esporte pode transformar vidas, inspirar milhões e deixar um legado eterno.
Faltam apenas 77 gols para Cristiano alcançar os mil gols, e quem duvida que ele vai conseguir? Como ele mesmo diz: “Eu não persigo os recordes, os recordes é que me perseguem a mim”.