
A cabeça no lugar, os pés na prancha e o topo de novo
BIG STORY
A cabeça no lugar, os pés na prancha e o topo de novo


🏄♂️ Filipe Toledo está de volta. Após abrir mão de competir na temporada 2024 da elite da WSL, o bicampeão mundial venceu a etapa do Bonsoy Gold Coast Pro 2025, na Austrália.
Foi a prova de que seu talento continua intacto, mas, sobretudo, de que a pausa fez bem — e o brazuca segue sendo uma das maiores potências do surfe mundial.
Nascido e criado no surfe
Natural de Ubatuba (SP) e criado em San Clemente, na Califórnia, Filipinho é filho do ex-surfista Ricardinho Toledo, bicampeão brasileiro (1991 e 1995) e seu técnico até hoje. Cresceu com a prancha nos pés.
Estreou na WSL aos 17 anos e, desde cedo, impressionou pelo estilo agressivo, velocidade e manobras aéreas. Com o tempo, tornou-se um dos surfistas mais temidos do circuito.

Em 2015, no seu 3º ano na elite do surfe, fez uma das melhores temporadas da carreira. Venceu 3 etapas — o surfista com mais vitórias no ano —, obteve pelo menos um 10 perfeito em cada final que disputou e terminou em 4º lugar no ranking.
Foi também o ano em que venceu pela primeira vez o Rio Pro, em Saquarema — etapa da qual é o maior vencedor, com 4 troféus.
Da inconsistência à glória
Entre 2017 e 2020, alternando entre lesões e resultados inconsistentes, Toledo somou 7 vitórias no circuito e terminou em 3º lugar geral em 2018 e 4º em 2019.
Até que, em 2021, após vencer 2 etapas, classificou-se como 3º geral para o WSL Finals (evento final com os 5 primeiros do ranking), em Trestles.
- Na ocasião, venceu o #4 🇺🇸 Conner Coffin e o #2 🇧🇷 Italo Ferreira, mas foi superado por 🇧🇷 Gabriel Medina, que se tornaria tricampeão. Seu momento ainda estava por chegar.

A glória veio em 2022. Com a melhor campanha e classificado direto para a bateria final do WSL Finals, não deu chances a Italo Ferreira e se tornou o 4º brasileiro campeão mundial da história.
No auge, o bi veio em 2023. Novamente como #1 do ranking, superou 🇦🇺 Ethan Ewing, em Trestles.
Mas o domínio e a pressão constante por resultados cobraram seu preço. O esgotamento físico e mental bateu à porta.
O campeão que soube a hora de parar, para voltar mais forte
Na abertura da temporada 2024, após uma eliminação precoce no Pipe Pro, no Havaí, Toledo anunciou que faria uma pausa de 1 ano no tour para se concentrar em sua saúde mental.
"Competir no mais alto nível na última década me custou caro e preciso de uma pausa para me recuperar para o próximo capítulo da minha carreira."
Com grande apoio da World Surf League, que o garantiu como wildcard para a temporada 2025, Toledo se concentrou na disputa dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, mas acabou parando nas oitavas.
A vitória na Austrália, 6ª etapa do campeonato, mostra que Filipinho está novamente no mais alto nível:
- 🏆🏆 Único brasileiro a vencer 2x a etapa;
- 🇧🇷 18ª vitória em etapas do circuito — igualou Gabriel Medina como brazucas mais vencedores;
- 🔟 Único a obter nota 10 no evento, em 2025 — veja aqui.

Além disso, mostra que o caminho da reconexão também pode levar ao topo.
Mais maduro, mais consciente e talvez mais forte do que nunca, o surfista já inspira a nova geração da Brazilian Storm, como Yago Dora, Samuel Pupo e João Chianca.
O futuro? Só ele dirá. Mas se depender do talento e da coragem de parar para se reconstruir, o mar ainda reserva muitas ondas — e notas 10 — para Filipe Toledo, um campeão de verdade.

Redação
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