Pela primeira vez na história, o Brasil terminou uma edição dos Jogos Paralímpicos entre os 5 países mais bem colocados do ranking do quadro de medalhas.

Ao todo, foram 89 pódios conquistados, com 25 medalhas de ouro 🥇, 26 de prata 🥈 e 38 de bronze🥉.

Até então, o melhor resultado brazuca havia sido nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2021, terminando na 7ª colocação geral após conseguir 22 medalhas de ouro.

Contudo, o objetivo de alcançar o TOP5 não foi tarefa fácil. Até o penúltimo dia de competição, o Brasil se encontrava na 6ª colocação, atrás da Itália. Só que, no último de provas, a grande virada veio.

A primeira colocação de Tayana Medeiros (halterofilismo) e Fernando Rufino (canoagem) fizeram com que o Brasil superasse os italianos em medalhas douradas e subisse para a 5ª posição.

Mulheres no comando (outra vez)

Se nas Olimpíadas as mulheres conquistaram, pela primeira vez, mais medalhas que os homens brasileiros, nos Jogos Paralímpicos não foi diferente.

Com 13×12, as brasileiras repetem o feito de Sydney e faturam mais medalhas douradas que os homens.

O grande nome não poderia ser outro senão Carol Santiago, nadadora que abocanhou 5 pódios em Paris (🥇🥇🥇🥈🥈) e se tornou a maior medalhista de ouro feminina em Paralimpíadas da história do Brasil.

Quem também teve papel de destaque foi a velocista Jerusa Geber, campeã dos 100m e 200m rasos.

A atleta, que nasceu completamente cega, até chegou a ter um pouco da visão reabilitada na juventude após várias cirurgias. Contudo, aos 18 anos, voltou a perder a visão completamente.

Já nas redes sociais, quem ganhou bastante popularidade ao longo dessas Paralimpíadas foi Gabrielzinho. Além de conquistar 3 ouros em Paris, o nadador sensação agora esbanja quase 400 mil seguidores no Instagram.

Em suma, os Jogos Paralímpicos terminam de maneira gratificante para todos esses atletas, que encontraram no esporte a ferramenta para vencerem na vida apesar de suas adversidades.