
Carlo Ancelotti: o que fez a CBF insistir quase 2 anos pelo técnico?
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Carlo Ancelotti: o que fez a CBF insistir quase 2 anos pelo técnico?


😮💨 A novela acabou. A CBF anunciou a contratação de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira, e a entrevista coletiva do italiano pôs fim à desconfiança de quem ainda esperava uma nova reviravolta — entre tantas que ocorreram.
Em junho de 2023, a CBF informou que havia um acordo verbal com o técnico, que assumiria em meados de 2024, ao fim de seu contrato com o Real Madrid. Na época, Fernando Diniz dirigia interinamente a Seleção, após passagem de Ramon Menezes.
No entanto, em dezembro/2023, o Real anunciou a renovação de contrato com Ancelotti até 2026. Com os maus resultados de Diniz, Ednaldo Rodrigues o demitiu e contratou Dorival Júnior de forma definitiva, supostamente desistindo da ideia de um estrangeiro.
Dorival também não engrenou. Com sinais de fim de ciclo no Real, a CBF voltou à carga por Ancelotti duas semanas atrás. O acordo quase se perdeu novamente por uma disputa contratual entre o técnico e o Real Madrid.
Agora, com a iminente perda de La Liga e tudo acertado para sua saída do Real, Ancelotti foi, enfim, anunciado. Mas por que Ednaldo insistiu tanto?
🤵♂️ “O maior técnico da história à frente da maior seleção do planeta”
Como jogador, Ancelotti atuou como meio-campista por Parma, Roma e Milan, onde foi bicampeão da Champions League e encerrou a carreira. Seu jogo de despedida, inclusive, já dava indícios futuros de onde passaria após se tornar um treinador lendário.
Aos 65 anos, são 26 de carreira à beira do campo, com passagens por clubes como Juventus, Milan, Chelsea, PSG, Bayern e Real Madrid.
- Foi o único treinador a conquistar títulos nas 5 principais ligas europeias;
- E é o maior campeão da história da Champions League, com 5 títulos (2 pelo Milan, 3 pelo Real Madrid).

🇧🇷 Um currículo com a presença brazucaAncelotti tem uma relação especial com o futebol brasileiro. O técnico utilizou 43 jogadores nascidos no país pentacampeão mundial em jogos oficiais — veja a foto de cada um deles aqui —, por 9 dos 10 clubes que trabalhou:
🇮🇹 Milan: 16;🇪🇸 Real Madrid: 9;🇫🇷 PSG: 5;🏴 Chelsea: 4;🇮🇹 Parma: 3;🇩🇪 Bayern e 🏴 Everton: 2, cada;🇮🇹 Juventus e 🇮🇹 Napoli : 1, cada;
🪨 Casca grossa para aguentar a pressão
Sem um nome brasileiro forte, a CBF apostou tudo — vide contrato semelhante ao de pessoas da alta cúpula das maiores empresas do Brasil — em um líder sereno, agregador e de excelente gestão de grupo.
Em suas passagens vitoriosas, construiu bases sólidas e confiou na juventude — o que combina com o atual momento da Seleção.
Os desafios são conhecidos, mas não seriam diferentes para outros estrangeiros:
- Pouco tempo de treino;
- Pouca familiaridade com o ecossistema do futebol brasileiro (times, jogadores, imprensa, e o entorno de forma geral);
- Nunca ter treinado uma Seleção.
Mas se há alguém que consegue aguentar a pressão de mais de 200 milhões de “técnicos”, esse alguém é Carlo Ancelotti.

Títulos, currículo e personalidade. Os três pilares que sustentam a escolha pelo novo treinador da Seleção.
A missão é clara: levar o Brasil ao hexa. Mas, para isso, será preciso quebrar o tabu de nunca uma seleção comandada por um estrangeiro ter sido campeã do mundo.
Dessa vez, ao menos, a desconfiança sobre a capacidade do comandante da Amarelinha não existirá.

Redação
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