29 de maio de 2000. Nesta data, o Madison Square Garden recebia sua última partida de final de conferência da NBA. No banco do New York Knicks, estava Rick Brunson, que não atuou naquele jogo, vencido pelos Knicks para empatar a série em 2 a 2.

• Poucos dias depois, a disputa contra Indiana voltava para Indianápolis, e os Pacers avançariam às Finais ao fechar por 4 a 2.

Quase 25 anos depois, o MSG estará novamente em ebulição. O mesmo Rick Brunson estará no banco — agora como assistente técnico do Knicks. Contra o mesmo Indiana Pacers, é o seu sobrenome que ecoará pelo ginásio: “Bruuuuunsooooon!”

Com médias de 28,8 pontos, 7,7 assistências e 3,9 rebotes nos playoffs, Jalen tem comandado a equipe como um verdadeiro líder técnico e emocional. Mas até chegar aqui, foi preciso muito treino, constância e a base de um projeto familiar construído desde sua infância.

A construção de um líder

Nascido em 1996, em Nova Jersey, Jalen cresceu acompanhando o pai, que vestiu a jersey de 8 franquias em 9 anos de carreira na NBA. Ele via Rick Brunson treinar pesado no verão, levantar peso, arremessar, competir — todos os dias.

Quando decidiu seguir no basquete, foram essas memórias que moldaram seu caminho. E Rick o treinou com rigor: foi exigente, duro e comprometido com a formação do filho como atleta e como homem — como mostra este vídeo da rotina de treinos.

"Ele vai continuar me pressionando porque sabe que eu quero ser o melhor que posso ser. Isso é o mais importante. Depois que aprendi isso, a vida ficou muito mais fácil e comecei a me esforçar ainda mais."

Na universidade, brilhou por Villanova: campeão nacional em 2016 e 2018 e eleito o Melhor Jogador Universitário do Ano em sua última temporada. Mesmo assim, foi apenas a 33ª escolha do Draft de 2018, selecionado pelo Dallas Mavericks.

No Texas, cresceu ao lado de Luka Doncić, mas foi ofuscado pelos holofotes do “Tesouro”. Em 2022, decidiu apostar em si mesmo e assinou com o Knicks — sob críticas que apontavam o contrato de US$ 104 milhões como exagerado.

Hoje, o investimento parece uma barganha. Brunson elevou o patamar da franquia, lidera os Knicks em sua terceira pós-temporada consecutiva e já é ídolo de uma torcida carente de heróis desde Patrick Ewing.

Nova York não vence a NBA desde 1973. E Brunson sabe o tamanho da missão, mas parece disposto a carregar esse peso — com talento, entrega e mentalidade vencedora.

Com o pai no banco, a cidade aos seus pés e a confiança de um veterano, Jalen Brunson não é só o destaque de um time. É a personificação de um projeto. E, quem sabe, o (sobre)nome que pode devolver o New York Knicks ao trono da NBA.

No Oeste, OKC sai na frente do Wolves

O 1º tempo fez parecer até que haveria equilíbrio. Com Shai Gilgeous-Alexander apagadíssimo, com apenas 11 pontos, e Julius Randle on fire com 20, o Wolves foi para o vestiário vencendo por 48 a 44.

No 2º tempo, Shai enfim veio para o jogo, virou o cestinha com 31 pontos, e o Thunder passou por cima de Minnesota: 114 a 88. Se os playoffs podem corroborar com a eleição dele para MVP da temporada regular, com a vitória sobre Jokic e essa cesta aqui já pode entregar a taça HOJE!