O futebol está de luto. Na noite dessa terça-feira, a equipe do Nacional, do Uruguai, anunciou o falecimento do lateral Juan Manuel Izquierdo, de 27 anos.

Na última quinta-feira, em partida contra o São Paulo no MorumBIS pela Copa Libertadores, o defensor sofreu um mal súbito aos 39’ do segundo tempo, caindo desacordado no gramado.

A equipe médica prontamente o levou para o hospital Albert Einstein, onde foi diagnosticado com arritmia cardíaca. Já no sábado, foi comunicado que o atleta sofreu uma parada cardíaca enquanto era transportado até o hospital, precisando ser reanimado.

Não foi a 1⁠ª vez. Nos últimos dias, o Secretário Nacional de Esporte do Uruguai informou que uma arritmia cardíaca já havia sido detectada no jogador há cerca de 10 anos, quando estava no Cerro Porteño.

O problema é que nem a família de Izquierdo, nem os integrantes da equipe do Nacional sabiam dessa informação.

Ao longo dos dias, o jogador permaneceu sedado e sob cuidados intensivos neurológicos, mas sem indícios de melhora em seu quadro.

• Alguns jogadores do São Paulo chegaram a ir ao hospital para se atualizar sobre a sua situação. Calleri, inclusive, se colocou à disposição para arcar com todos os custos médicos do jogador.

No entanto, na noite dessa terça-feira, foi constatada a morte cerebral. O jogador deixa sua esposa, uma filha de 2 anos e meio e um filho de duas semanas.

Em solidariedade, a Federação Uruguaia já anunciou a paralisação do campeonato nacional.

O mesmo fato ocorreu há 20 anos

Em 2004, o futebol brasileiro ficou perplexo ao presenciar uma das cenas mais alarmantes da nossa história com o falecimento do zagueiro Serginho, de 30 anos, do São Caetano.

O jogador caiu no gramado do estádio são-paulino após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Levado às pressas para o hospital São Luiz, o jogador teve sua morte confirmada horas depois.

Acontece que, oito meses antes, Serginho teve uma leve arritmia detectada em um exame.

À época, o presidente e médico do São Caetano à época foram denunciados por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Porém, em 2013, o caso foi arquivado.