
O retorno ao topo: Como a McLaren conquistou o título de construtores após 26 anos
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O retorno ao topo: Como a McLaren conquistou o título de construtores após 26 anos


Quando se pensa na Fórmula 1, a McLaren é um dos nomes que inevitavelmente vem à mente. Com 8 títulos de construtores e uma história marcada por lendas como Ayrton Senna, Alain Prost e Niki Lauda, a equipe britânica sempre foi sinônimo de excelência.
No entanto, o século XXI trouxe um período de vacas magras, com a escuderia enfrentando uma crise financeira e técnica tão profunda que, em 2015, terminou na penúltima colocação no campeonato de construtores.
Mas, 26 anos após seu último título de equipes, a McLaren está de volta ao topo, e a jornada até lá é uma das mais marcantes da história recente da F1.
A queda e o caos
Após conquistar o campeonato de pilotos em 2008, a equipe entrou em um declínio vertiginoso. Contudo, a saída de Lewis Hamilton para a Mercedes em 2013 marcou o início de uma era sombria.

Em 2015, a McLaren teve sua pior temporada desde à década de 80. Naquele momento, a falta de desempenho era apenas a ponta do iceberg, já que o caos administrativo e as dificuldades financeiras ameaçavam a sobrevivência do time.
- Eis que, em 2020, a virada começou, quando um investimento de cerca de US$ 240 milhões da MSP Sports Capital trouxe a estabilidade necessária.
Contudo, não foi apenas o dinheiro que mudou o destino da McLaren, mas uma combinação de decisões ousadas, lideranças estratégicas e pilotos talentosos que recolocaram a equipe no caminho do sucesso.
Uma recuperação construída em etapas
Sob a liderança de Zak Brown (CEO desde 2018) e Andrea Stella (promovido a chefe de equipe em 2022), a equipe britânica começou a reconstruir sua estrutura e, em maio de 2023, no GP de Miami, a maré começou a virar.
Com uma atualização significativa, a McLaren reduziu a diferença para a Red Bull em quase 0,4s por volta, o suficiente para se consolidar como o carro mais rápido em vários circuitos. Nos 18 meses seguintes, a escuderia somou:
- 10 vitórias (7 de Norris e 3 de Piastri);
- 19 pódios;
- 6 pole positions;
- Uma impressionante redução de um déficit de 115 pontos da Red Bull no Mundial de Construtores, que permitiu terminar a temporada liderando por 14 pontos.

De uma das piores equipes ao topo da F1. Além de um contínuo aperfeiçoamento nos carros, Lando Norris e Oscar Piastri formaram uma dupla letal que levaram a McLaren a “oto patamá”.
Enquanto Norris consolidava sua posição como um dos melhores pilotos da nova geração, Piastri, estreante em 2023, se destacou ao vencer na Hungria e no Azerbaijão e somar pontos importantes em momentos cruciais.
Nesta temporada, o australiano ainda se destacou ao completar todas as 1444 voltas agendadas no calendário, feito alcançado somente por Michael Schumacher (2022), Lewis Hamilton (2019) e Max Verstappen (2023).
Um novo capítulo para uma velha gigante

A conquista deste ano marca o início de uma nova era para a McLaen. A equipe não apenas renasceu, mas o fez com um estilo que honra sua rica história.
Os 8 títulos de construtores, representados por ícones na entrada de sua garagem, agora ganham um 9° símbolo de glória, empatando com a Williams como a 2ª equipe mais vencedora da competição — atrás somente da Ferrari, com 16 títulos.

Redação
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