
Os craques reclamam, a ciência contesta: Afinal, o gramado sintético é um problema?
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Os craques reclamam, a ciência contesta: Afinal, o gramado sintético é um problema?


Juntos pelo espetáculo. Futebol é natural, não sintético.
Foi com este slogan que jogadores importantes como Neymar, Gabigol, Thiago Silva, Lucas e outros atletas manifestaram o desejo por uma mudança significativa no futebol brasileiro.
- A campanha argumenta que o futebol BR está tomando um rumo preocupante e que os jogadores não estão sendo ouvidos.
Para se ter uma ideia, a grama natural é mais confortável e absorve melhor os impactos. Já a sintética é mais durável e barata, feita de fibras artificiais sobre borracha ou areia.
Além disso, esse tipo de gramado possibilita o estádio receber shows e eventos sem prejudicar tanto a prática esportiva.
O contexto atual no Brasil e no mundo
Atualmente, 14 dos 20 clubes da Série A usam grama natural em seus estádios, enquanto Flamengo, Fluminense e Corinthians usam gramados híbridos.
- Considerado um dos melhores do país, o gramado da Neo Química Arena é composto por 96% de grama natural e apenas 4% de sintética. O segredo do sucesso está na grama de clima temperado, a mesma utilizada na Premier League.

Já as outras 3 equipes (Palmeiras, Botafogo e agora o Atlético-MG) têm em seus estádios o famoso tapetinho, que nada mais é do que o gramado totalmente artificial.
No futebol europeu, os gramados artificiais são praticamente inexistentes nas grandes ligas: Inglaterra, Espanha, Itália, França e Alemanha utilizam exclusivamente grama natural ou híbrida.
Afinal, o que a ciência diz?
A grande reclamação dos jogadores é que a grama sintética causa mais lesões. Contudo, os estudos apontam que a diferença é, no mínimo, discutível.
Uma pesquisa publicada no British Journal of Sports Medicine em 2006 analisou 290 jogadores de clubes europeus que jogavam regularmente em gramado artificial.
O resultado? A taxa de lesões foi praticamente a mesma em relação aos jogadores que atuavam em grama natural.
Durante os jogos, os atletas que jogavam em campo sintético tiveram 19,60 lesões por 1.000 horas de jogo, enquanto os que atuavam no gramado natural tiveram 21,48 lesões por 1.000 horas.
Outra revisão mais recente, publicada na The Lancet em 2023, reforçou que não há evidências conclusivas de que gramados artificiais aumentem o risco de lesão.

O estudo apontou que a diferença está mais relacionada à adaptação biomecânica do atleta do que ao tipo de piso.
O que se observa é que gramados sintéticos podem influenciar no tipo de lesão, aumentando o risco de entorses de joelho e tornozelo, enquanto a grama natural pode causar mais lesões musculares.
Ouuu sejaaa, o grande problema pode estar na transição entre diferentes tipos de gramado e na falta de preparo para essa adaptação.

Redação
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