
Por que o Oeste segue dominando a NBA?
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Por que o Oeste segue dominando a NBA?


Se você acompanha a NBA há pelo menos duas décadas, já deve ter notado que a Conferência Oeste quase sempre leva vantagem sobre a Conferência Leste. E não é só impressão, é fato.
Desde a aposentadoria definitiva de Michael Jordan, as melhores disputas têm sido na Western Conference, fazendo com que os fãs se perguntassem se os times do outro lado estavam na mesma liga. E, nesta temporada, a situação não deve mudar tão cedo.
- O Philadelphia 76ers trouxe Paul George e renovou com Tyrese Maxey, mas, hoje, tem mais chances de pegar a escolha número 1 do draft do que de chegar aos playoffs;
- O Milwaukee Bucks, mesmo com Giannis Antetokounmpo e Damian Lillard, começou 2-8 antes de engatar uma sequência melhor;
- Cleveland Cavaliers e Orlando Magic até surpreendem positivamente, mas não o suficiente para apagar o cenário desanimador.
Com um recorde de 50-34, o Oeste domina o confronto entre conferências até o momento na temporada. Até as equipes consideradas medianas conseguem competir de igual para igual e até superar as melhores do Leste. Os números não mentem.

Eastern Conference
- Recorde de 146 vitórias e 162 derrotas (47,4%);
- Apenas 6 equipes têm um aproveitamento igual ou superior a 50%;
- A 4ª equipe da conferência, o New York Knicks (12-9), estaria em 7° lugar no Oeste.
Eastern Conference
- Recorde de 146 vitórias e 162 derrotas (47,4%);
- Apenas 6 equipes têm um aproveitamento igual ou superior a 50%;
- A 4ª equipe da conferência, o New York Knicks (12-9), estaria em 7° lugar no Oeste.

O desequilíbrio não é só na temporada regular
Desde 2003-04, a Eastern Conference acumula um retrospecto geral de 4.082 vitórias e 5.099 derrotas contra a Western Conference — percentual que equivale a 36 triunfos em uma season para uma equipe comum.

Além disso, quando falamos dos maiores talentos e conquistas individuais, o Oeste também lidera. Dos 315 prêmios All-NBA desde 2004, quase 65% foram para jogadores da Eastern Conference.
Por que essa diferença? Muitos analistas apostam em 3 fatores predominantes:
- Geografia: Times do Oeste tendem a estar em lugares mais atraentes, com clima melhor e benefícios como a ausência de impostos estaduais como no caso do Texas;
- Sorte na loteria do draft: Enquanto o Oeste encontrou jogadores como Tim Duncan, Kevin Durant e Wembanyama, o Leste teve escolhas como Kwame Brown e Anthony Bennett;
- Gestões mais competentes: No geral, as franquias do Oeste foram melhores em identificar talentos e montar elencos competitivos.
Como solucionar essa disparidade?
A NBA já testou algumas ideias para equilibrar a balança — torneio play-in —, cogitando, inclusive, mudar a regra da classificação para os playoffs, fazendo com que os 16 melhores times da liga avancem para a pós-temporada, independentemente da Conferência.

Além disso, considera-se até uma reorganização geográfica, levando equipes como o Memphis Grizzlies e o Oklahoma City Thunder para o Leste caso equipes em Seattle e Las Vegas ingressem na liga com a expansão da NBA.
A liga pode não tratar a disparidade como uma crise, mas os números mostram que é necessário agir. Afinal, o que a torna tão especial é a competição de alto nível — e isso só acontece quando há equilíbrio.

Redação

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