Roland Garros prometeu e entregou duas finais e dois campeões incríveis

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Roland Garros prometeu e entregou duas finais e dois campeões incríveis

Redação
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10 junho 2025Última atualização: 10 junho 2025

Coco Gauff e Carlos Alcaraz. Os grandes campeões do Aberto da França de 2025 deixaram tudo em quadra, tanto ao longo do torneio quanto na final, e conquistaram seus primeiro e segundo títulos em Roland Garros, respectivamente.

Além de uma trajetória brilhante até a decisão, os jogos finais foram carregados de emoção e reviravoltas, que tornaram os momentos ainda mais incríveis.

“Serei campeã do Aberto da França 2025”

(Imagem: Roland Garros)

Lei da atração + resiliência. Esse é um bom resumo do título inédito de Roland Garros e segundo de Grand Slam de Coco Gauff, a jovem tenista americana, de apenas 21 anos.

Após perder nos últimos 3 anos para a tetracampeã Iga Świątek, Gauff se inspirou na medalhista olímpica Gabby Thomas e escreveu repetidas vezes em um papel seu maior desejo: vencer Roland Garros em 2025.

  • Świątek foi eliminada pela finalista Aryna Sabalenka, enquanto Coco superou a sensação do torneio, a francesa Lois Boisson, número 361 do mundo.

A decisão foi a primeira entre as #1 e #2 do ranking desde 2018, e a segunda entre elas — novamente vencida por Gauff, que já havia superado Sabalenka no US Open 2023.

A líder do ranking começou vencendo o 1º set por 7/6, mas, cometendo o dobro de erros não-forçados, não resistiu ao controle emocional de Gauff, que virou e venceu por 2 sets a 1: 7/6 (5), 2/6 e 4/6, em mais de 2h30min de partida.

Com o título, Coco Gauff alcançou marcas expressivas:

  • Primeira jogadora a chegar às finais em Madri, Roma e Roland Garros no mesmo ano;
  • Primeira americana campeã em Paris desde Serena Williams (2015) e a mais jovem desde 2002;
  • Tenista mais jovem a alcançar mais de 70 vitórias em Grand Slams desde Maria Sharapova em 2007.

Conhecida por sua descontração — já chegou a esquecer as raquetes para uma partida — Gauff finalizou Roland Garros com mais um momento espontâneo ao descuidar do próprio troféu — veja aqui.

E para fechar com chave de ouro: aqui está um ponto espetacular da decisão.

A maior batalha de Roland Garros (e a segunda de um Grand Slam)

5 horas e 29 minutos. Esse foi o tempo da épica final entre Jannik Sinner e Carlos Alcaraz — a mais longa da história de Roland Garros e a primeira final masculina entre jogadores nascidos nos anos 2000.

  • Sinner chegou à decisão após derrotar Novak Djokovic por 3 sets a 0, no jogo que pode ter sido a despedida do sérvio do Grand Slam francês. Alcaraz, por sua vez, avançou com a desistência de Lorenzo Musetti por lesão, após vitória parcial por 2 a 1.

Na final, Sinner abriu 2 sets a 0 e chegou a ter 3 match points no 4º set, mas o espanhol — discípulo de Rafael Nadal — revelou ter pensado no ídolo para se manter firme e reverter a partida. Com isso, tornou-se apenas o 3º homem a salvar match point e conquistar um título de Slam, ao lado de Gaston Gaudio e Djokovic.

E as conexões com Nadal não pararam por aí:

  • Alcaraz venceu seu 5º Grand Slam exatamente com a mesma idade (em anos, meses e dias) de Nadal ao alcançar o mesmo feito;
  • Foi também o mais jovem a vencer Roland Garros de forma consecutiva desde Rafa em 2005–2006.

Além disso, a rivalidade Alcaraz vs Sinner começa a assumir contornos parecidos com Nadal vs Federer — veja aqui o porquê.

Com o bicampeonato em Paris, 5 títulos em 5 finais de Slam e domínio sobre o atual número 1, Alcaraz se consolida como o homem a ser batido nos Majors.

Ao invés de milhares de links de lances geniais dessa partida, você pode separar 12 minutos do seu dia (ou menos, se acelerar) para ver aqui os melhores momentos desse jogo histórico.

🇧🇷 Ainda deu tempo do Brasil brilhar

Teve Brasil campeão também! A mineira Vitória Miranda, de apenas 17 anos, conquistou o título inédito do juvenil em cadeira de rodas em Roland Garros. Ela venceu a americana Sabina Czauz por 6/3 e 6/2 — veja aqui o match point e as palavras da nossa campeã.

(Imagens: Getty Images / Reuters)

Com momentos decisivos tão fantásticos, os amantes do tênis encerram esta edição do mais tradicional torneio de saibro exclamando: “Merci beaucoup, Roland Garros”!

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