Sadio Mané: o craque que nunca se esqueceu de onde veio

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Sadio Mané: o craque que nunca se esqueceu de onde veio

Redação
Redação
9 abril 2025Última atualização: 9 abril 2025

🎂 No dia 10 de abril, Sadio Mané completará 32 anos. Jogador de renome mundial, brilhou nos campos da Europa e da Arábia Saudita, tornando-se um grande ídolo.

O craque que roda o mundo fazendo gols e dando assistências nunca deixou de olhar para o Senegal, sua terra natal. Por lá, é um verdadeiro herói.

Champions League, ligas e copas nacionais, Mundial e Copa Africana de Nações. Suas conquistas consagram uma carreira de sucesso, mas, para ele, nada disso teria valor se não ajudasse a transformar seu país em um lugar melhor.

De Bambali para o mundo

Mané nasceu em um vilarejo de 2 mil habitantes, na região de Sédhiou. Para sobreviver, a população local trabalha nos campos — com ele, não foi diferente: sempre ajudava a família na lavoura.

Mesmo sem apoio familiar, seu sonho sempre foi jogar futebol, o que o fez, muitas vezes, trocar a escola pelos campos da vila. Aos 7 anos, enquanto jogava, recebeu a notícia do falecimento do pai, que era tudo para ele.

Aos 15, decidiu que era hora de seguir seu sonhoFugiu de casa rumo à capital Dacar, tentando a sorte. Aos 17, foi descoberto por olheiros do clube 🇸🇳 Génération Foot, clube parceiro do 🇫🇷 Metz, para onde embarcou em 2011, aos 19.

(Imagem: Le Republicain Lorrain)

A chegada à Europa até o auge em Liverpool

Mané se destacou rapidamente em poucos jogos na França, chamando atenção do 🇦🇹 Red Bull Salzburg. No clube austríaco, conquistou os primeiros títulos da carreira, vencendo a liga e a copa nacional em 2013/14 e 2014/15.

O 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿 Southampton apostou em sua contratação em 2014, e ele logo fez história: ajudou nas melhores campanhas do Saints na Premier League e é até hoje o autor do hat-trick mais rápido da história da liga: 2 minutos e 56 segundos — veja aqui.

Era hora de fazer história em Anfield. No Liverpool comandado por Jürgen Klopp, Mané foi peça-chave por 5 anos e formou um dos maiores trios da história da PL e do futebol — ao lado de 🇧🇷 Roberto Firmino e 🇪🇬 Mohamed Salah.

Com 338 gols e 5 títulos, o trio FSM ajudou os Reds a conquistar a Champions League (2018/19) e a Premier League (2019/20) — encerrando um jejum de 30 anos. Além das 107 bolas na rede, Mané também ficou conhecido por imitar as comemorações dos colegas — veja aqui.

Desde sempre, um orgulho senegalês

Enquanto se destacava pelos clubes, Mané crescia em importância na seleção nacional. Pouco antes de encerrar sua vitoriosa passagem pelo Liverpool e seguir para o 🇩🇪 Bayern de Munique, viveu o momento mais simbólico com Senegal.

Copa Africana de Nações de 2021 colocou frente à frente na final os companheiros Salah vs Mané. Ele, que tinha tudo para ser o vilão, após perder um pênalti aos 7’ do 1T — veja aqui — se redimiu ao converter a cobrança decisiva que deu ao Senegal seu 1º título continental na história.

Mesmo com o título, os prêmios individuais, os 45 gols que o tornam o maior artilheiro da seleção, e o posto de principal nome da geração, nada disso se compara ao impacto que Mané tem fora dos campos.

transformação do Senegal, especialmente da região de Bambali, virou sua principal missão de vida.

Por que eu teria 10 Ferraris, 20 relógios de diamante, ou dois aviões? O que todos esses objetos fazem por mim e pelo planeta? Eu passei fome, tive que trabalhar no campo. Sobrevivi tempos difíceis, joguei futebol descalço, não tinha educação e outras coisas. Mas com o que eu ganho do futebol, posso ajudar meu povo.

Entre suas ações mais marcantes, estão:

  • Em 2017, doou 250 mil libras (mais de R$ 1 milhão) para a construção de uma escola e deu laptops para os melhores alunos;
  • Doou quase 500 mil libras (cerca de R$ 2,5 milhões) para a construção de um hospital — a morte do pai se deu por falta de serviço de saúde na cidade — inaugurado em 2021;
  • Durante a pandemia, mandou 41 mil libras (R$ 235 mil) para ajudar o Comitê Nacional do Senegal no combate à Covid-19;
  • Construiu uma mesquita, um centro policial e um posto de gasolina no local, ajudou também a estabelecer um posto dos correios e levantou um estádio de grama sintética para 9 mil pessoas;
  • Paga um auxílio mensal às famílias da região, distribuiu com frequência acessórios e roupas de futebol e instalou 4G gratuito para diminuir a desigualdade.

Atualmente jogando pelo 🇸🇦 Al-Nassr, Mané já não vive sob os maiores holofotes. Contudo, para ele, isso nunca foi o mais importante. O brilho nos olhos e o sorriso largo continuam, por fazer o que ama: jogar futebol e ajudar o seu povo.

Redação

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