
Sadio Mané: o craque que nunca se esqueceu de onde veio
BIG STORY
Sadio Mané: o craque que nunca se esqueceu de onde veio


🎂 No dia 10 de abril, Sadio Mané completará 32 anos. Jogador de renome mundial, brilhou nos campos da Europa e da Arábia Saudita, tornando-se um grande ídolo.
O craque que roda o mundo fazendo gols e dando assistências nunca deixou de olhar para o Senegal, sua terra natal. Por lá, é um verdadeiro herói.
Champions League, ligas e copas nacionais, Mundial e Copa Africana de Nações. Suas conquistas consagram uma carreira de sucesso, mas, para ele, nada disso teria valor se não ajudasse a transformar seu país em um lugar melhor.
De Bambali para o mundo
Mané nasceu em um vilarejo de 2 mil habitantes, na região de Sédhiou. Para sobreviver, a população local trabalha nos campos — com ele, não foi diferente: sempre ajudava a família na lavoura.
Mesmo sem apoio familiar, seu sonho sempre foi jogar futebol, o que o fez, muitas vezes, trocar a escola pelos campos da vila. Aos 7 anos, enquanto jogava, recebeu a notícia do falecimento do pai, que era tudo para ele.
Aos 15, decidiu que era hora de seguir seu sonho. Fugiu de casa rumo à capital Dacar, tentando a sorte. Aos 17, foi descoberto por olheiros do clube 🇸🇳 Génération Foot, clube parceiro do 🇫🇷 Metz, para onde embarcou em 2011, aos 19.

A chegada à Europa até o auge em Liverpool
Mané se destacou rapidamente em poucos jogos na França, chamando atenção do 🇦🇹 Red Bull Salzburg. No clube austríaco, conquistou os primeiros títulos da carreira, vencendo a liga e a copa nacional em 2013/14 e 2014/15.
O 🏴 Southampton apostou em sua contratação em 2014, e ele logo fez história: ajudou nas melhores campanhas do Saints na Premier League e é até hoje o autor do hat-trick mais rápido da história da liga: 2 minutos e 56 segundos — veja aqui.
Era hora de fazer história em Anfield. No Liverpool comandado por Jürgen Klopp, Mané foi peça-chave por 5 anos e formou um dos maiores trios da história da PL e do futebol — ao lado de 🇧🇷 Roberto Firmino e 🇪🇬 Mohamed Salah.

Com 338 gols e 5 títulos, o trio FSM ajudou os Reds a conquistar a Champions League (2018/19) e a Premier League (2019/20) — encerrando um jejum de 30 anos. Além das 107 bolas na rede, Mané também ficou conhecido por imitar as comemorações dos colegas — veja aqui.
Desde sempre, um orgulho senegalês
Enquanto se destacava pelos clubes, Mané crescia em importância na seleção nacional. Pouco antes de encerrar sua vitoriosa passagem pelo Liverpool e seguir para o 🇩🇪 Bayern de Munique, viveu o momento mais simbólico com Senegal.
A Copa Africana de Nações de 2021 colocou frente à frente na final os companheiros Salah vs Mané. Ele, que tinha tudo para ser o vilão, após perder um pênalti aos 7’ do 1T — veja aqui — se redimiu ao converter a cobrança decisiva que deu ao Senegal seu 1º título continental na história.

Mesmo com o título, os prêmios individuais, os 45 gols que o tornam o maior artilheiro da seleção, e o posto de principal nome da geração, nada disso se compara ao impacto que Mané tem fora dos campos.
A transformação do Senegal, especialmente da região de Bambali, virou sua principal missão de vida.
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Por que eu teria 10 Ferraris, 20 relógios de diamante, ou dois aviões? O que todos esses objetos fazem por mim e pelo planeta? Eu passei fome, tive que trabalhar no campo. Sobrevivi tempos difíceis, joguei futebol descalço, não tinha educação e outras coisas. Mas com o que eu ganho do futebol, posso ajudar meu povo.
Entre suas ações mais marcantes, estão:
- Em 2017, doou 250 mil libras (mais de R$ 1 milhão) para a construção de uma escola e deu laptops para os melhores alunos;
- Doou quase 500 mil libras (cerca de R$ 2,5 milhões) para a construção de um hospital — a morte do pai se deu por falta de serviço de saúde na cidade — inaugurado em 2021;
- Durante a pandemia, mandou 41 mil libras (R$ 235 mil) para ajudar o Comitê Nacional do Senegal no combate à Covid-19;
- Construiu uma mesquita, um centro policial e um posto de gasolina no local, ajudou também a estabelecer um posto dos correios e levantou um estádio de grama sintética para 9 mil pessoas;
- Paga um auxílio mensal às famílias da região, distribuiu com frequência acessórios e roupas de futebol e instalou 4G gratuito para diminuir a desigualdade.

Atualmente jogando pelo 🇸🇦 Al-Nassr, Mané já não vive sob os maiores holofotes. Contudo, para ele, isso nunca foi o mais importante. O brilho nos olhos e o sorriso largo continuam, por fazer o que ama: jogar futebol e ajudar o seu povo.

Redação
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