Após anos de debates e negociações, a Fórmula 1 confirmou no início dessa semana a entrada da General Motors no grid a partir de 2026 sob a bandeira Cadillac F1.

• A equipe se tornará a 11ª da categoria e usará motores Ferrari nas 2 primeiras temporadas, enquanto a GM desenvolve sua própria unidade de potência, prevista para estrear em 2028.

A aprovação encerra um longo impasse que incluiu investigações do Departamento de Justiça dos EUA sobre a resistência inicial da Liberty Media, dona da Fórmula 1, à proposta da Andretti Global, que iniciou o projeto ao lado da Cadillac.

Em setembro, Michael Andretti deixou a liderança da organização, com Dan Towriss e Mark Walter assumindo como proprietários majoritários e reestruturando a operação para atender às exigências da F1 e da FIA.

A entrada da Cadillac trará mudanças significativas para o esporte. Com um grid expandido para 22 carros, será a primeira vez desde 2016 que mais de 10 equipes competirão na Fórmula 1.

Além disso, a GM aceitou pagar uma taxa de antidiluição de US$ 450 milhões, que será dividida entre os times atuais como compensação pela redistribuição de prêmios.

Mais do que a entrada de uma nova equipe, a chegada da Cadillac representa a consolidação do interesse americano na categoria, intensificada pela crescente popularidade da F1 no país.