Muito mais do que lindas arenas, os novos estádios dos Estados Unidos têm trazido um aspecto de glamour a um grupo restrito de torcedores que topam pagar caro por uma experiência inesquecível.

Um dos mais novos exemplos é o Intuit Dome, casa do Los Angeles Clippers. Com um custo astronômico de US$ 2 bilhões, o estádio comporta 18 mil pessoas e conta com 1.400 banheiros, triplicando a média das arenas da NBA.

Mas o grande diferencial está nos assentos premium. Há 46 suítes principais, tendo como foco as experiências diversificadas, com os fãs mais próximos das laterais podendo reservar bangalôs privados que incluem desde concierge até estacionamento na garagem dos jogadores.

Quem fica nas linhas de fundo tem acesso a cabanas exclusivas. O Red Lounge, destinado a quem paga entre US$ 25 mil e US$ 35 mil (R$ 150 mil - R$ 210 mil) por uma temporada, é outro destaque.

• No entanto, o ápice é o Lexus Courtside Lounge, local em que os jogadores atravessam um bar privado a caminho da quadra.

A tendência não é exclusiva dos Clippers. No futuro estádio do Tennessee Titans, da NFL, haverá 576 assentos premium, com poltronas individuais, televisões e mini-refrigeradores. O custo varia de US$ 750 a US$ 75 mil (R$ 4,5 mil - R$ 45 mil).

Não precisa nem dizer que essas mudanças são lucrativas. Veja quanto cada liga faturou com essas experiências VIP somente na última temporada:

• 🏈 NFL — US$ 54 milhões (8,5% da receita média das equipes);
• 🏀 NBA — US$ 45 milhões (11,8% da receita média das equipes);
• 🏒 NHL— US$ 35 milhões (17,3% da receita média das equipes).

O futuro das arenas está nos números: menos suítes tradicionais, mais experiências personalizáveis e novas formas de rentabilidade. No caso da NBA, ela nunca foi tão luxuosa — e tão cara.