Aprovada em 2021, a Lei do Mandante permitiu que os clubes decidissem para quem vender os direitos de transmissão dos jogos realizados em casa, levantando a expectativa de que a Globo perderia sua dominância a partir de 2025, quando novos contratos precisariam ser firmados.

Pois é, achou errado… Para negociar esses acordos, diante da dificuldade que os clubes brasileiros enfrentaram de criar uma liga única e independente, surgiram dois grupos que hoje são conhecidos como LIBRA e Liga Forte União (LFU).

Com os contratos já fechados anteriormente — da LIBRA com o Grupo Globo e da LFU com Record/Google (Cazé TV) e Amazon Prime —, faltavam apenas 4 jogos por rodada para serem negociados.

E foi a dona do plin plin que finalizou a compra deles, até 2029, por R$ 850 milhões anuais.

Com o novo acerto, o montante alcançado pela LFU bateu R$ 1,7 bilhão anual, fato que foi muito comemorado pelos dirigentes.

Enquanto isso, os torcedores das equipes deste grupo terão uma certa “dor de cabeça”, já que a cada semana os jogos do seu clube do coração estarão sendo transmitidos em canais diferentes.

Explicando: Isso porque, os jogos da LFU terão uma regra de prioridade da escolha: Na 1ª rodada, a ordem será Record, Prime Vídeo e depois a Globo. Na 2ª, o Prime Vídeo toma a decisão primeiro, depois a Globo e, por fim, a Record. E, assim por diante.

O novo modelo de negócio democratizou as transmissões ao colocar mais uma partida em rede aberta, além de dar espaço para o streaming e YouTube (CazéTV). Mas, no fim das contas, a propagação do futebol BR ainda segue nas mãos da Família Marinho.