Patrick Mahomes não é só um quarterback extraordinário, ele também é uma lenda em Kansas City. E, ao que tudo indica, ele não vai parar no futebol americano.

Além de já ter participação nos Royals (MLB), Sporting KC (MLS) e no Kansas City Current (NWSL), o astro dos Chiefs quer trazer uma equipe da WNBA para a cidade, aproveitando o “efeito Caitlin Clark”.

A liga de basquete feminina está em alta, com um contrato de mídia de US$ 2,2 bilhões, 3 novas equipes já confirmadas e mais uma a ser definida. É aí que entra Mahomes, que terá que vencer a competição de cidades como Orlando e Denver.

A ideia é replicar o sucesso do Current, time feminino de futebol que saltou de uma taxa de expansão de US$ 5 milhões para uma avaliação de mercado de US$ 182 milhões — prova de que a cidade apoia o esporte feminino.

O “modelo Tom Brady” ajudou

Apesar de suas inúmeras conquistas, Mahomes é o 13º quarterback mais bem pago da liga, o que mostra que o salário não é o mais importante para ele.

O jogador adotou o “modelo Tom Brady”, aceitando um contrato abaixo do valor “merecido” para que os Chiefs pudessem investir em talentos ao seu redor e buscar mais títulos.

O resultado? Três canecos do Super Bowl e uma campanha de 8-0 na atual temporada regular — o único time invicto na liga.

Além disso, com US$ 27 milhões anuais em patrocínios de marcas como Adidas e State Farm, Mahomes usa esse dinheiro para investir em participações como as do Current e, mais recentemente, até em uma churrascaria com Travis Kelce em Kansas City.

A cidade ama o quarterback, e ele retribui esse carinho investindo no esporte e na comunidade. De olho no futuro, o jogador quer ver a cidade crescendo com ele, agora também no cenário da WNBA.

Embora ainda não seja certo que a liga levará uma equipe para Kansas City, a influência de Mahomes e o apoio da comunidade mostram que, se depender dele, a cidade mais populosa do estado do Missouri terá mais um motivo para vibrar.