Todo esportista, independentemente da modalidade, sonha em ser patrocinado pelas maiores marcas esportivas do mundo. Com Stephen Curry, não foi diferente.

Destaque desde os tempos universitários, o atual astro do Golden State Warriors tinha contrato assinado com a Nike até 2013 — sua temporada estreia na NBA —, momento no qual estaria livre para ouvir outras propostas.

• Uma cláusula, entretanto, permitia que a Nike igualasse qualquer oferta superior que o jogador recebesse.

Maaaaas…. A situação degringolou. Quando ele e seu pai se reuniram com representantes da multinacional para discutir a renovação, a Nike cometeu 2 erros que fizeram os fizeram desistir da marca.

1. Durante toda reunião, chamaram o atleta de Stephon e não Stephen;
2. Em um dos slides da apresentação constava o nome de Kevin Durant.

Com isso, o então jovem jogador dos Warriors passou a negociar com a empresa Under Armour, que firmou um contrato de US$ 4 milhões por ano por 10 temporadas.

A Nike teve a oportunidade de cobrir o valor, mas sua oferta máxima foi de US$ 2.5 milhões.

A UA assumiu um grande risco ao assinar com um jogador que só tinha realizado 26 jogos na NBA devido a uma lesão, mas a aposta foi tão boa que mudou a história da companhia para sempre.

Com a explosão da “jararaca safada” dentro das quadras, com 4 títulos e alterando completamente o estilo de jogo da NBA, os tênis do camisa #30 de GS se tornaram o 2º calçado mais vendidos nos Estados Unidos, atrás apenas dos de Michael Jordan.

Por sua vez, as ações da Under Armour saltaram de US$ 47 para US$ 120 e a empresa viu seu valor de mercado saiu de US$ 14 bilhões para US$ 28 bilhões em poucos anos.

Ou seja… Podemos dizer que a Nike “deixou de ganhar”, no mínimo, US$ 14 bilhões. Agora, imagine onde devem estar os sujeitos que fizeram aquele speech há uma década. risos.

Para mostrar ainda mais a força dessa relação, Curry e a Under Armour fecharam um contrato vitalício no valor de US$ 1 bilhão em 2023. É… Será que a Nike se arrepende?