
Mar de Glórias: A História Inspiradora de Ana Marcela Cunha
QUARTA OLÍMPICA
Mar de Glórias: A História Inspiradora de Ana Marcela Cunha


Talvez você mal conheça essa mulher talentosíssima citada acima, mas acredite: ela é uma das maiores esportistas da história do Brasil… E nós fazemos questão de te apresentá-la.
Nascida em 1993 na cidade Salvador, Ana Marcela da Cunha começou a nadar desde criancinha, aos 2 anos de idade, por influência de seu pai, o ex-nadador George Cunha, e de sua mãe, que foi ginasta.
🐟 À época, Ana Marcela nadava na creche em que frequentava, mas, aos 8 anos, já era tida como uma grande promessa no Clube Olímpico de Natação, na capital baiana.
Só que, diferente dos maiores atletas da modalidade, a soteropolitana logo deixou as piscinas de lado e foi para o mar com o propósito de se destacar na maratona aquática… E assim o fez.
- Aos 12 anos, já competia em águas abertas ao lado de atletas experientes e, no ano seguinte, conquistou seu primeiro título nacional na Travessia dos Fortes, no Rio de Janeiro.
🏊 Jovem prodígio: Com apenas 16 anos, a brasileira não só debutou nos Jogos Olímpicos como alcançou um empolgante 5° lugar em Pequim, enchendo o povo de esperança para o “próximo ciclo”.
Maaaaass… Por conta de um mísero segundo, Ana Marcela Cunha não se classificou para os Jogos Olímpicos de Londres.
No Rio de Janeiro, novo baque

Em 2016, Ana Marcela queria dar tudo de si, não só pela Olimpíada ser em casa, mas também por ter esperado longos 8 anos para uma nova oportunidade.
- No entanto, uma falha na estratégia jogou toda a dedicação de quase uma década “por água abaixo”.
Na prova de 10km, a nadadora tinha três alimentações para fazer — um momento de “parada” em que os atletas ingerem suplementos para continuar a prova —, mas acabou só fazendo a primeira.
O resultado: Ana Marcela ficou cansada e finalizou a prova com um decepcionante 10° lugar.
Para aliviar a dor, ao menos sua compatriota Poliana Okimoto conquistou a primeira medalha entre as mulheres brasileiras na história da prova nas Olimpíadas, ficando com o bronze.
O duro caminho rumo a Tóquio 🇯🇵
Em 2017, a brasileira teve que retirar o baço em virtude de uma doença autoimune que destrói a produção de plaquetas sanguíneas.

Mas, ela voltou. Não só voltou, como demonstrou em uma prova específica o quão guerreira pode e é uma mulher determinada a alcançar seus objetivos.
Em 2018, na etapa de Abu Dhabi, Ana Marcela conquistou o terceiro lugar… Competindo com uma água-viva grudada em seu rosto, que lhe causou queimaduras. Imagine a dor que deve ter sido…
No ano seguinte, no percurso da preparação para Tóquio, Ana Marcela foi além e ficou com o ouro nos Jogos Pan-Americanos em Lima, vitória que dava moral para a atleta buscar o seu sonho.
Finalmente, o ouro Olímpico🥇

Depois de 4 ciclos, Ana Marcela Cunha pode soltar o grito que era medalhista olímpica… Medalha de ouro, para combinar com o tom do seu cabelo.
A brazuca foi tão incrível na prova dos 10km em Tóquio que ultrapassou a linha de chegada com um corpo à frente da segunda colocada.
Mas não pense que acabou. Há poucos meses, a nadadora faturou o título que lhe faltava: o troféu Rainha do Mar. Clique aqui para ver a reação dos cariocas com a saída de Ana Marcela do mar.
Melhor do mundo por 6x, Ana Marcela Cunha coleciona medalhas por todas as competições que passou e vem com tudo para Paris. O que falta para ela agora? Talvez só a sua admiração.

Redação

waffle | criando marcas que você gosta de consumir
junte-se a mais de 2 milhões de pessoas e receba nossos conteúdos com base no que mais se adequar a vocêjunte-se a mais de 2 milhões de pessoas e receba nossos conteúdos com base no que mais se adequar a você

reflexões e experiências que despertam o seu melhor. para uma mente forte e uma vida leve
inscreva-se
seu novo guia favorito! dicas de restaurantes, bares, exposições, filmes, livros, arte, música e muito mais.
inscreva-se
para começar o seu dia bem e informado: mais inteligente em 5 minutos
inscreva-se