Aquela fézinha de bilhões. Além de se divertirem com os esportes, agora os americanos querem ganhar dinheiro com eles.

Legalizado em 38 dos 50 estados do país, o mercado de apostas também alcançou uma marca expressiva de receita no ano passado: US$ 13,71 bilhões, representando um aumento de 25,4% em relação ao ano anterior.

Os principais polos de receitas com apostas foram:

1. New York: US$ 2,09 bilhões (R$ 11,92 bilhões)
2. Illinois: US$ 1,21 bilhão (R$ 6,90 bilhões)
3. New Jersey: US$ 1,14 bilhão (R$ 6,50 bilhões)
4. Ohio: US$ 899,7 milhões (R$ 5,13 bilhões)
5. Pennsylvania: US$ 782,1 milhões (R$ 4,46 bilhões)

O que chama a atenção é a ausência dos dois estados mais populosos dos EUA (Califórnia e Texas). Houve poucos avanços para a legalização das bets em ambos, mas os números atuais podem contribuir para a mudança.

Além disso, um dos fatores que podem impulsionar a liberação no estado texano está ligado ao desejo dos donos do Dallas Mavericks por uma nova arena e um complexo de cassinos, tendo já adquirido o terreno para as possíveis localizações.

O famoso ”dinheiro fácil”. Enquanto o valor apostado nos esportes só aumenta na terra do Tio Sam, os americanos têm deixado de investir em ações.

Nos estados em que as bets são legalizadas, os investimentos líquidos caíram 14% nos últimos 3 anos, além de que, para cada dólar gasto em apostas esportivas, há uma redução de US$ 2 em investimentos.

E quanto ao Brasil?

No mesmo período, as apostas esportivas movimentaram R$ 240 bilhões no Brasil, cerca de 3,5x menos que os americanos.

Contudo, é importante notar um dado relevante: enquanto a renda familiar média dos americanos é de US$ 6.215 (R$ 35.608), a do Brasil é de R$ 5.679.