A demissão do técnico Tite no começo da semana trouxe à tona um “problema” da gestão Landim: desde o início de 2019, o Flamengo já contou com 10 treinadores — uma média de um técnico a cada 7 meses.

Para se ter um comparativo, o Palmeiras foi dirigido por apenas 4 treinadores no mesmo período, enquanto equipes como São Paulo, Corinthians e Atlético-MG superaram a casa de 10 comandantes diferentes.

Acontece que esse alto número de trocas traz um custo ao clube. Com os mais de R$ 3 milhões que o rubro-negro terá que pagar para Tite e sua comissão técnica, o Flamengo chegou à marca de quase R$ 50 milhões em gastos com multas rescisórias.

• Domènec Torrent: R$ 11,5 milhões
• Rogério Ceni: R$ 3 milhões
• Paulo Sousa: R$ 7,7 milhões
• Vítor Pereira: R$ 15 milhões
• Jorge Sampaoli: R$ 9,5 milhões
• Tite: Mais de R$ 3 milhões

A quantia só não foi ainda maior porque Abel Braga e Jorge Jesus pediram demissão, enquanto o contrato de Renato Gaúcho não estipulava multa. Dorival Júnior, por sua vez, não teve seu contrato renovado.

Agora, o 11° treinador da “Era Landim” será o ex-jogador e companheiro de equipe de muitos do elenco, Filipe Luís, que terá contrato até o fim da próxima temporada.

A pergunta que não quer calar é: será que o contrato contém multa rescisória? risos.