A NBA está prestes a dar um passo gigantesco na sua expansão global com a criação de uma liga europeia própria, em parceria com a FIBA.

O formato inicial prevê uma competição com até 16 times, sendo 12 franquias fixas e 4 vagas rotativas definidas por desempenho em outras competições.

Equipes icônicas como Real Madrid, Barcelona, Fenerbahçe e Olympiacos já demonstraram interesse em fazer parte do projeto, que pode começar a rodar já em 2026.

Por que a NBA está fazendo isso?

A resposta curta é: dinheiro. A NBA já fatura centenas de milhões de dólares anualmente na Europa, mas vê um potencial de US$ 3 bilhões por temporada com a nova liga.

O plano também inclui um modelo de negócios diferente:

• O buy-in para uma vaga fixa na liga será de US$ 500 milhões;
• A NBA terá 50% de participação da liga, enquanto os outros 50% ficarão com investidores e donos das franquias;
• Fundos soberanos e grandes clubes de futebol europeus podem entrar na jogada – há rumores de um PSG Basketball surgindo em Paris.

A grande questão agora é como isso vai funcionar na prática. A NBA e suas ligas nos EUA operam sob um rígido teto salarial, enquanto o mercado europeu tem estruturas trabalhistas diferentes.

Se tudo der certo, a NBA Europa pode mudar o jogo e colocar a liga americana ainda mais no topo do mundo do basquete. Agora é esperar pra ver quando a bola sobe.