💭 “Quando o Palmeiras gasta os tubos, nenhuma mídia fala em Fair Play financeiro. Vocês são muito bairristas e parciais.”

O comentário acima é da avaliação de um champs referente à edição de quarta-feira, sobre a alta investida palmeirense no mercado da bola com as contratações de Facundo Torres e Paulinho, negociações que se aproximam dos 30 milhões de euros (cerca de R$ 185 milhões).

Além dos atacantes, o Palmeiras tenta a contratação do meia Andreas Pereira, reforço que custaria mais 20 milhões de euros aos cofres do clube, sem falar em Matheus Pereira, camisa #10 do Cruzeiro que está sendo observado pela equipe.

Com tanto investimento, uma dúvida começou a “pipocar” nas redes sociais: Cadê o fair play financeiro?

Por definição, o fair play financeiro não é um teto de gastos, mas sim um conjunto de regras que determina que clubes só podem gastar aquilo que arrecadam.

• Ou seja, enquanto um time mantiver suas contas equilibradas e honrar compromissos, como salários e impostos, está dentro das normas.

O conjunto de regras busca garantir a sustentabilidade dos clubes a longo prazo, evitando dívidas descontroladas e atrasos salariais.

Ligas como a Premier League, La Liga e UEFA já operam neste sistema, e equipes como Milan, Juventus, Bordeaux e Everton já sofreram sanções.

Mas o Palmeiras joga em “oto patamá”. Desde 2022, o clube faturou mais de R$ 1 bilhão com vendas de atletas formados na base, como Endrick (Real Madrid), Luis Guilherme (West Ham) e Estêvão (Chelsea), sem falar no novo patrocínio máster de R$ 170 milhões.

Esse equilíbrio financeiro permite que o Verdão invista sem infringir possíveis regras futuras de FPF no Brasil, algo ainda distante de ser implementado.